JUNHO, MÊS DO CORAÇÃO DE JESUS
Queridos paroquianos e amigos de São Gabriel!
Após as grandes bênçãos do mês de maio, dedicado à Nossa Senhora e à efusão do Espírito Santo em Pentecostes, vamos iniciar o mês de junho, consagrado ao Sagrado Coração de Jesus.
Na solenidade anual do Sagrado Coração de Jesus, 11 de junho, lemos na Sagrada Escritura: “Era o dia de preparação do sábado o mais solene de todos. Para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas, primeiro a um dos crucificados com ele e depois ao outro. Chegando a Jesus, viram que estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado golpeou lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19, 31-34).
E até hoje esse Coração Divino continua a derramar suas graças , pois a sua fonte é infinita, não se esgota. Não há ser humano que não encontre alívio, refúgio, força e coragem para o seu caminhar, pois esse Coração Divino não cessa de palpitar dia e noite por todos os homens e mulheres. Não há em uma pessoa ,algo mais íntimo do que o seu coração. Pois bem, o Coração de Jesus está sempre manifestando a sua intimidade e, em muitíssimas ocasiões Ele se mostra mais próximo, se faz presente e se revela a nós.
Quais seriam alguns desses momentos em que podemos nos encontrar mais de perto do Coração de Jesus? Eis aqui:
Na Palavra de Jesus nos Evangelhos. Ela é clara, convincente se nos abrirmos a Ele.
Nos Pastores que dirigem a Igreja, pois Cristo, o Pastor dos Pastores, assiste aqueles que governam e santificam o povo de Deus; Ele disse aos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).
Nos Sacramentos que são ações de Cristo e, Ele os administra através de seus ministros. Cristo está sempre presente nos sacramentos por sua força, de tal forma que “quando alguém batiza, é Cristo mesmo que batiza” (Sto. Agostinho).
Na Eucaristia que é o sacramento que contém o próprio Cristo: é uma presença especial, real não a título exclusivo, como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial , e porque por ela se torna presente o Cristo com o seu Corpo, Sangue e Divindade, Deus e Homem (São Paulo VI).
Na oração da Igreja, pois o próprio Jesus prometeu:” onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).
Nos necessitados como o próprio Jesus nos ensinou: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes pequeninos, foi a mim que fizestes” (Mt 25, 40).
Nos nossos corações, pois se estivermos conectados ao Coração de Jesus, seguramente sua pulsação entrará em sintonia com a nossa. Ele habita pela fé em nossos corações (cf. Ef 3,17) e neles derrama o amor de Deus pela ação do Espírito Santo que nos dá (cf. Rm 5,5).
Que este mês seja uma experiência extraordinária do aprendizado de ter nossos corações palpitando com o Coração de Jesus, extravasando no dia-a-dia suas bênçãos e graças.
“Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso”
Côn. Sérgio Conrado